terça-feira, 28 de setembro de 2010

123º aniversario do Esperanto com apresentacao de Tchoukball

Aconteceu neste sábado dia 31 de Julho de 2010 a apresentação oficial e prática de tchoukball em Angola, foi uma co-organização com a associação angolana de esperanto que comemorava o 123º aniversário de língua universal neutra esperanto.

Na presença do enviado do ministério da cultura, o Sr. Cadete Songa, conselheiro do ministro, Sr. Armindo João encarregado da secção da cultura, juventude e desporto do kilamba kiaxi, (representante do Sr. Administrador), dos representantes dos colégios convidadas e dos amantes do desporto em geral.

A cerimónia começou com o discurso do Sr. João Marques Ernesto Paulo, presidente provisora da associação provincial de tchoukball de Luanda (APTBL) que fez um historico do tchoukball, do seu surgimento em Angola, na África, dos projectos da APTBL e desejou bom divertimento ao publico.
Em seu discurso, o Sr. Milton Vosi, director do colégio cristão “ Papa vosi ”, ( 1º colégio a ensinar esperanto em Angola), lançou um apelo aos demais colégios a abrir portas a língua esperanto tendo em conta a facilidade que ela tem em termo de aprendizagem.

Enfim a hora H, lá apareceram duas equipas a fazendo alguns alongamentos, se preparando para a pratica desportiva. A equipa de tchoukball clube esperanto vestida de Barcelona e a equipa de TC IBC sport vestida ela toda de azul real de Madrid.

O hino nacional de Angola foi cantado pelo publico, jogadores e depois as autoridades desportivas foram saudar os jogadores.

A equipa de arbitragem foi composta do Sr. João Marques, como auxiliares (por detrás dos quadros) Sr. João Joaquim e João Cláudio Nsoko. O 1º tempo foi bastante equilibrado, muito competitivo com as ambas equipas a querer mostrar aos neófitos o que já sabem fazer e terminou com parcial de 13 – 13.

O 2º tempo foi também equilibrado. O TC esperanto queria a todo custo distanciar – se ao marcador mas o TC IBC sport determinado a dignificar a partida não facilitava e acabou com parcial de 14 – 13 a favor de TC esperanto.

O 3º e o ultimo tempo não foi tão bem disputado, uma vez que começou a notar – se nervosíssimo nas duas partes os auxiliares já não acompanhavam tanto as jogadas, o calor foi que o recinto não foi coberto, o cansaço, as 1º dificuldades na interpretação das lei de jogo, as mas defesa, as distracções, etc.

E acabou com parcial de 17- 11 a favor de TC esperanto que melhor defendeu e a atacou assim sendo o resultado final foi: TC esperanto 44 – TC IBC sport 37.
No 1º intervalo houve um dialogo entre 2 esperantista por sinal os alunos do colégio papa vosi.,(alunas Mafuta e Gemina) demonstrando o esperanto falado.
No 2º intervalo os alguns alunos escolhidos Recitaram o poema NI DEVAS REVENI esperanto e o publico a traves dos folhetos distribuindo recitava havemos de volta em português, que beleza!.

Após o jogo, o aluno Marco do colégio cristão papa vosi recitou mas um poema do Dr A. Agostinho Neto: VOJO AL l´ALBARO ( Caminho do mato).
A palavra de encerramento foi dada pelo Sr. Milton Vosi director do colégio papa vosi que lançou um apelo a sociedade, colégios e não só a prática do desporto e a abrir porta a língua esperanto.
A direcção provisora de Tchoukball de Luanda .
João Marques Ernesto Paulo
Presidente
papylile@yahoo.fr

ACTA DA Ia REUNIÃO SOBRE A CRIAÇÃO DA PRIMEIRA ASSOCIAÇÃO TCHOUKBALLISTICA EM ANGOLA

No dia 29 de Maio de 2010, realizou-se uma assembleia no Colégio papa VOSI no bairro Palanca em Luanda, sob iniciativa da Associação Angolana de Esperanto.

Presidida pelo senhor KINKANI FERDINAND, que abriu a sua palavra com agradecimento dos participantes antes de citar os 4 pontos de ordem do trabalho; sendo:

Introdução sobre a referida assembleia;
Explicação breve sobre a existência do Tchoukball;
Preparação da primeira aula sobre o Tchoukball;
Formação da primeira Associação Tchoukballistica em Angola.
Sobre o primeiro ponto; o Sr. Presidente de AngEA Kinkani Ferdinand esclareceu, que a referida assembleia foi convocada com objectivo de apresentar o novo projecto desportivo a realizar-se graça as nossas colaborações entre Associação Angolana de Esperanto e um Senhor Brasileiro, na pessoa de Júlio Calegari.

Esse novo desporto “Tchoukball” já ė conhecido pelo Ministério de desporto da Republica de Angola, só precisa duma associação para responsabilizar a sua existência em Angola, concretamente.

Sobre o segundo ponto: o Tchoukball foi creado pelo Doutor Herman da Suiça em 1970. Nesse ponto, a palavra foi dada ao técnico Angolano na pessoa do João Marques para mais explicações sobre as regras todas formas para o jogo em questão.

Sobre o terceiro ponto: o dia marcado para a 1ª aula do Tchoukball é 31/05/2010, a realiza-se no stadio Cidadela/Luanda com o patrocínio da Direcção Nacional do Ministério do Desporto, com a colaboração das duas instâncias organizadoras sendo:

A federação Internacional de Tchoukball (Sr. Júlio Calegari) e Associação Angolana de Esperanto (Kinkani Ferdinand), inclusivamente todos esperantistas e apoiantes.

Sobre a formação da 1ª Associação Tchoukballistica em Angola, foi rapidamente organizadas as 5 clubes existentes em Luanda para formar a Associação Provincial de Tchoukball Luanda com uma direcção provisória composta de:

Direcção

1.JOÃO MARQUES Presidente;
2.JOÃO CLÁUDIO Vice-presidente;
3.DIALUNDAMA MICHEL secretario geral;
4.ANTÓNIO MBUNGA MBENGI: secretario Adjunto
Conselho Fiscal

1.KINKANI FERDINAND Presidente
2.MAKANDA SÉRGIO Secretario
Conselho Disciplinar

1.JOAQUIM JOÃO Presidente
2.ANTÓNIO MBUNGA MBENGI: Delegado
Geral Assembleia
Sr. SOMPA WA SOMPA: Presidente da Mesa

Depois dum tempo de funcionamento da dita direcção, os membros podem eleger a direcção definitiva com mandato a definir nos estutos.

Nesse sentido, foi decidido, que a contribuição de cada membro da direcção é de 1.000 Kz cada quinzena quer dizer 2.000 Kz por mês.
Outras necessidades:
Criação de E-mail oficial da APTBL
Telefone da Direcção (2)
Caixa postal;
Câmara de filmagem;
Maquina de fotografia;
Regina de Papel A/4;
10 Capas de processo por em quanto.
Luanda, aos 29/05/2010

Secretario a reunião

O Sr. DIALUNDAMA MICHEL.

INTRODUÇÃO DO DESPORTO TCHOUKBALL EM ANGOLA

A Republica de Angola acolheu mais uma graça: “ Tchoukball”. Um novo desporto, inventado pelo Doutor Hermann Brandt um medico suíço em 1970 com objectivo de criar uma sociedade mais harmoniosa promovendo uma modalidade sem contato fisico e agressividade.

Garças à colaboração entre Associação Angolana de Esperanto e o patrocínio da Direcção Geral do Ministério do Desporto da Republica de Angola, realizou-se a introdução de Tchoukball, com as seguintes personalidades participantes desta organização:

Sr. Júlio Calegari: diretor de promoção internacional da FITB (natural de São Paulo, Brasil, ex-jogador da seleção brasileira de tchoukball e atual tecnico da equipa dos Emirados Arabes Unidos em Dubai)
Sr. Ricardo Raimundo: Director Nacional do Ministério do Desporto em Angola;
Sr. Mario Rosa: Secretario Geral do Ministerio do Desporto e Comite Olimpico de Angola.
Sr. Wilson e Sr. Deslande (delegados pela direcção do ministério para a referida organização);
Kinkani Ferdinand: presidente da Associação Angolana de Esperanto, acompanhado de Mankanda Sergio, João Marques, Joaquim João, Dialundama Michel, Sompa wa Sompa e João Cláudio Nsoko
Depois de um mês da preparação do programa, foi realizado em Luanda no dia 31/05/2010 a primeira aula de tchoukball no estadio Cidadela no ginasio de Basquetebol.

A aula teve duas partes :

teórica
pratica
O evento teve inicio as 11hrs, com a instalação dos quadros de remissão. As estruturas tubulares foram produzidas pela Associação Angolana de Tchoukball e as redes, elasticos e ganchos doados pela FITB. A instalação ja foi um aprendizado e contou com a participação e trabalho de equipa dos jovens presentes !
Com o material pronto, o senhor Julio deu a sua primeira palavra agradecendo todos participantes e as duas instituições que lhe acompanharam para realizar esse programa, apresentou também a experiencia dos outros pais do mundo que já marcaram um passo a frente em África e em outros continentes.

Sr. Julio deu esta responsabilidade aos próprios angolanos de maneira que o pais para um futuro proximo entrar nas competições internacionais tal como o mundial de tchoukball ou mesmo para o primeiro torneio africano, a ser realizado neste ano de 2010, no mes de agosto em Accra, Gana.

Tivemos tambem a visita do Sr. Mário Rosa, do comite Olimpico de Angola junto do Sr. Mascote da equipa ASA
AULA DAS PRINCIPAIS REGRAS DO TCHOUKBALL

O Sr. Julio Calegari fez a exposição das regras do jogo e entregou em nome da FITB (Federação Internacional de Tchoukball) um cd com videos e textos sobre arbitragem, regras e treinamento para cada equipa, que são desde hoje 5 em Luanda. Sendo:

ESPERANTO DE ANGOLA
KABUSCORP DE PALANCA
TCHOUKBALL CLUBE DE LUANDA
INEF CLUB
TCHOUKBALL KLUBO IBC SPORTO
PRATICA

Preparou-se o campo de jogo com os quadros de remissão e a demarcação da zona interdita, semelhente a do andebol, mas de apenas 3 metros.

A pratica iniciou ao meio dia.

Depois de 2 horas de treino, as equipas já adquiriram a capacidade de jogar respeitando as regras e saber dirigir a arbitragem. A seguir algumas imagens:

Assim, as 5 equipas se comportaram em torno; os treinadores formados na mesma hora assumiram a tarefa de arbitragem; à seguir os normas dos 30 jogadores. Estavam presentes rapazes e raparigas por isto, é que na 1ª equipa que se fez houve uma mistura de sexo na mesma equipa e o 1° ponto que se marcou em Angola, foi da jogadora Kinkani Eugenia Sebastião.

O Sr. Julio Calegari despedui-se com uma promessa de visita de novo a Angola para ver o desenvolvimento do Tchoukball nesse pais no mes agosto. Junto com Angola Esperanto Asocio agradecerem o ministério do Desporto e os dirigentes da Cidadela.
Dia 31/05/2010, Reportagem realizado pelo

DIALUNDAMA MICHEL em Luanda

Tchoukball - Resumo da regra do jogo

1. O jogo em si

O Tchoukball é jogado com uma bola de andebol, a qual é atirada contra o quadro, que é uma tela esticada simetricamente por um cordão sandow (corda elástica) e que ficam situados como se fossem as traves de football (uma em cada ponta da quadra). O jogador pode arremessar a bola em qualquer um dos dois quadros, desde que ele não adentre a zona interditada.

Como na pelota basca, a bola muda de equipe cada vez que esta ricocheteia no quadro e a equipe adversária a recupera antes que esta caia no chão.

As duas equipes são misturadas na quadra; elas jogam alternadamente. A bola sendo recuperada (após o rebote na tela, sem que toque o chão), passa para a posse da equipe adversária a que atirou. O objetivo do jogo é tentar fazer com que a bola ao ricochetear no quadro, volte de modo que a outra equipe não consiga pegar o rebote.
2. O número de jogadores

De 1 X 1 até 5 X 5 em meia quadra – Jogo Uni-polar
De 5 X 5 até 9 X 9 – Em quadra inteira – Jogo Bi-polar
Nos dois casos acima, a zona interditada deve ser em forma de meia lua e com raio de 3 metros.


3. É permitido:

a) Segurar, lançar e receber a bola com as mãos, dedos, cabeça ou tronco

b) Dar 3 passos com a bola e depois disso arremessar a bola no quadro ou fazer o passe

c) Ficar até 3 segundos com a bola nas mãos

d) Passar a bola de uma mão para a outra

e) Jogar ajoelhado ou deitado

f) Ficar parado em qualquer local da quadra
4. É falta quando:

a) Um jogador se desloca driblando com a bola no chão ou no ar

b) A bola é jogada com os pés ou pernas

c) São dados mais de 3 passos com a bola

d) Um jogador fica parado com a bola em mãos por mais de 3 segundos

e) O jogador que está com a bola entra em contato com um dos limites da quadra

f) Um jogador lança intencionalmente a bola em um de seus adversários

g) Um jogador deixa a bola cair no chão após um passe

h) Um jogador pega a bola por erro do adversário

i) A bola é impedida por um adversário de ser arremessada ou passada

j) É obstruído o caminho de um jogador por seu adversário

k) Um jogador arremessa a bola no quadro e quando ela volta, Alguém de seu próprio time pega o rebote por engano

l) Um jogador arremessa a bola e esta acerta a parte da barra de metal do quadro e a bola volta para qualquer lugar dentro da quadra (e fora das zonas interditadas).

As faltas deverão ser cobradas do lugar onde aconteceram ou a bola caiu. Deve ser feito um passe para se fazer a cobrança da falta, depois já pode fazer os demais passes ao ser arremessada ao quadro.

5. Os pontos

O jogador que arremessou a bola no quadro marca ponto para a sua equipe sempre que nenhum adversário pegar o rebote, deixando assim a bola cair no chão.

A equipe adversária a que arremessou a bola, marca ponto quando:

a) A bola ricocheteia no quadro, cai dentro de uma das duas zonas interditadas ou fora do campo

b) A bola ao voltar, acerte o jogador que a arremessou

c) Um jogador for arremessar a bola e este errar e acertar a bola no chão ou para fora

d) Um jogador ao arremessar acerte a parte de metal do quadro e a bola ao voltar caia dentro de uma das zonas interditadas ou fora do campo

6. Reposição de Bola

Após cada ponto, a equipe adversária a que marcou o ponto, repõe a bola em jogo, arremessando-a de fora da quadra do lado do quadro no qual foi marcado o ponto. A bola deve ser passada para alguém da mesma equipe e que esteja do outro lado da linha de meio de campo. A reposição pode ser feita com uma ou duas mãos desde que com os dois pés no chão.

Carta do Tchoukball

1. O jogo exclui toda busca de prestígio, tanto pessoal ou coletivo:

a) Sobre o plano pessoal: a atitude do jogador implica em respeitar todos os demais jogadores, sejam adversário ou da mesma equipe, fortes ou fracos. O jogo é aberto à todos, uma vez que as capacidades constitucionais ou aquisitivas, são muito diversas! É portanto, inevitável o encontro de todos os níveis de qualidade de atletas; o respeito e a consideração mútua obriga todos os jogadores a adaptar seu próprio comportamento técnico à circunstância do momento.

b) Sobre o plano coletivo: o resultado, qualquer que seja ele, não implica em elevar a estima e a satisfação pessoal, não dá direito ao “sectarismo” de qualquer gênero! Uma vitória pode provocar prazer e alegria, mas não é razão de um orgulho presunçoso. A alegria provocada por uma vitória é um incentivo, o orgulho do vencedor implica em gerar uma luta de prestígio que nos condena, porque é sujeito de tensão e conflito nas relações humanas dos mais diversos tipos e níveis.

2. O jogo comporta uma permanente “entrega de si”: para começar, uma atenção constante na circulação da bola, depois as observações simpatizantes dos jogadores. A “entrega de si” é a participação subjetiva ao evento, tendo por resultado uma mistura das personalidades numa confrontação recíproca em relação ao jogo:

a) Senso de rendimento coletivo da equipe: une os membros da equipe; ensina a estimar e a apreciar seus valores; cria um sentimento de unidade dentro do grupo;

b) Assimilação das atitudes do time adversário: precisa-se impor um jogo adequado aos adversários, o que não comporta, em momento algum, sentimento de hostilidade de nenhuma espécie;

c) Preocupação principal de cada jogador: deve ser a procura de um bom jogo. A experiência universal dentro dos esportes se resume na seguinte expressão: “o bom jogo chama o bom jogo” . Esta disposição de espírito é a base da ação social do Tchoukball. Ela permite orientar-se à perfeição e a evitar sempre ação negativa contra o adversário. Mais do que uma regra do jogo, é uma regra de conduta permanente, componente psíquico do comportamento, base da personalidade social. Tendo como objetivo a suspensão de conflitos dentro de uma perspectiva comum, a idéia de “fair play” (jogo limpo) deve ser superada. Não se trata de concessão feita ao adversário mais sim de uma ação conjunta, que une as equipes, onde o bom jogo de uma equipe colabora para o bom jogo da outra.

3. O jogo é um exercício social por meio de uma atividade física. É uma prática comum dos meios de execução. O melhor tem a responsabilidade de ensinar os menos dotados, não existindo portanto, um campeão no sentido literal da palavra, mas sim uma corrida pela competência.

Quando se diz: “que vença o melhor”, deve-se recordar o fato de que “ser o melhor” é sinônimo de uma preparação qualificada ! É justo, portanto, que os resultados recompensem os esforços feitos pelos jogadores, primeiro individualmente e depois coletivamente. Desse ponto de vista, uma vitória pode e deve suscitar uma satisfação natural, seguida pelo respeito ao adversário. A vitória deve provocar na equipe adversária estímulo (desejo de fazer) e não um sentimento de engrandecimento. Os vencedores deverão esforçar-se para favorecer tal impressão. A satisfação sana dos vencedores consiste na maneira cordial de estender a mão aos jogadores da equipe que perdeu, incentivando-os a um treinamento mais eficaz. Por todas essas razões, a noção de “campeão” deve dar espaço a uma noção mais modesta e melhor se adaptada àquela de simples “vencedor”.

Jogar para aperfeiçoar-se. É esse o sentimento que cada atividade esportiva deve comportar e desenvolver. Toda a organização do TCHOUK-BALL deve basear-se em tal afirmação, desde o simples amistoso ao mais sério confronto internacional.